Habitação Acessível : qualidade, exequibilidade e perenidade

A atual centralidade da crise da habitação, na esfera social e política, irá permanecer, independentemente dos ciclos governativos. É um erro de análise pensar que essa centralidade se circunscreve a uma urgência resolúvel a médio prazo, ao invés de a assumir como uma política pública que veio para ficar, devendo ser pensada estrategicamente a longo prazo. Tendo esta preocupação como pano de fundo, mas numa perspetiva pragmática e baseada em soluções concretas, nesta mesa-redonda com Manuel Salgado, Lola Davidson e Filipa Serpa iremos conversar sobre:

1. os fatores organizacionais, processuais e financeiros que estão na base do sucesso ou do insucesso da implementação das políticas públicas de habitação (governança e organização das instituições; articulação entre as várias escalas de execução das políticas; fontes de financiamento e relação com os privados);
2. as metodologias e os parâmetros de qualidade da nova habitação a construir ou reabilitar, quer do ponto de vista da sua produção, da adequação dos fogos e dos edifícios às transformações sociais em curso (alterações no domínio da vida privada ou exigências de sustentabilidade e qualidade ambiental), quer no que respeita ao seu enquadramento urbano.

Este debate será proferido em português e francês (com tradução simultânea), e moderado por Maria Assunção Gato e Sandra Marques Pereira.

Inserido no âmbito do Programa Paralelo da exposição Habitar Lisboa e integrado na programação comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril.

No âmbito do programa MaisFRANÇA 2024 do Institut français e com o apoio do Fundo Franco-alemão.