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Presença francesa na Trienal de Arquitetura de Lisboa

De 2 Outubro a 8 Dezembro 2025
Lisboa

How heavy is a city? (Quão pesada é uma cidade?) Esta questão é o ponto de partida da investigação de três anos lançada pela 7.ª Trienal sobre o complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto, revelando uma nova configuração emergente com uma magnitude planetária. Esta edição da Trienal quer abrir um espaço público de aprendizagem, experimentação, curiosidade, inquietação, debate, entusiasmo, indignação, especulação, transgressão, imaginação e acção sobre os futuros possíveis da coabitação.

Vários artistas e pensadores franceses participam nestas reflexões.

 

Fluxes – Maat/Central Tejo

Na exposição Fluxes, Anne-Sophie Milon e Duncan Evennou apresentam o projeto Petrified Museum, Matter. Esta instalação explora a relação entre o tempo geológico e os processos humanos. Ao expor rochas que condensam camadas de tempo, os artistas evidenciam a tensão entre as temporalidades longas da Terra e as acelerações próprias da atividade humana.

 

Spectres – MUDE/Museu do Design

A exposição Spectres desdobra-se como um território crítico onde os arquivos e os fantasmas do mundo contemporâneo encontram uma nova ressonância artística.

Stephan Crasneanscki, artista sonoro e músico francês radicado em Nova Iorque, apresenta Correspondances. Fundador do coletivo SoundWalk Collective, prossegue o seu trabalho em torno da escuta como ferramenta de memória e de transmissão.

Maria Roszkowska e Nicolas Maigret, fundadores do coletivo DISNOVATION.ORG, questionam as ideologias tecno-positivistas dominantes. Desde 2012, a sua abordagem associa arte contemporânea, investigação e hacking, abrindo caminhos para narrativas alternativas pós-crescimento.

Estelle Blaschke, historiadora da fotografia e professora na Universidade de Basileia, expõe com Armin Linke o projeto Image Capital. Desde 2019, esta investigação artística retraça a evolução da fotografia como tecnologia da informação. Interroga a transformação do mundo visível em arquivos visuais exploráveis pelas esferas industriais, científicas e culturais.

Lighter – MAC/CCB

A exposição Lighter destaca o trabalho de Adrien Lucca, artista multidisciplinar sediado em Bruxelas. Nascido em 1983 em Paris, desenvolve desde 2009 uma prática que une arte e ciência. As suas instalações monumentais, frequentemente realizadas no âmbito do programa europeu S+T+Arts, exploram as interações entre luz, cor e perceção, tanto humana como não-humana. Através da química e da física, propõe uma releitura sensível do nosso ambiente luminoso.

Pensar de outra forma a cidade e os seus pesos

Paralelamente às exposições, o filósofo Emanuele Coccia, professor na EHESS, participa no conselho científico do projeto How heavy is a city?. O seu contributo filosófico questiona as condições de vida urbana e o peso – material e simbólico – que as nossas cidades exercem sobre o mundo.

 

Arquitetura
Institut français du Portugal