
Françoise Frontisi-Ducroux : Actéon, um mito iconogénico

Os primeiros testemunhos do mito de Actéon – o homem que, querendo ultrapassar os seus limites e ofendendo assim a deusa Artemísia, se viu, por castigo, metamorfoseado em veado – surgem em vasos áticos do século V a.C., onde uma figura masculina é atacada por cães e ameaçada pela deusa. O mito consolida-se com os romanos e representa o momento em que Actéon espia a deusa Diana (o nome romano de Artemísia) e as suas ninfas no rio e, ao ser surpreendido por esta, é transformado no animal. O tema do voyeurismo do corpo nu da deusa atravessa a história de arte na Europa ao longo de mais de dois mil anos até à contemporaneidade, onde o mito de Actéon se constitui como o paradigma do desejo visual do artista e do seu espectador.
Françoise Frontisi-Ducroux é docente do Collège de France e membro do CNRS. Das suas publicações destacam-se Du Masque au visage. Aspects de l’identité en Grèce ancienne, Ouvrages de dames, prémio François Millepierres da Academia Francesa e O Homem-Veado e a Mulher-Aranha(Ymago, 2018).
Entrada gratuita (sujeita à lotação), mediante levantamento de bilhete no próprio dia a partir das 18:00.
Em francês com tradução simultânea
Live streaming acessível no próprio dia no website da Culturgest.

Artes visuais
Debate de ideias
Arquitetura
Cinema
Digital
Espectáculo ao vivo
Francês
Institucional
Livro
Música
Não classificado