A 23ª Festa do Cinema Francês já tem datas: entre 26 de outubro e 20 de novembro de 2021, a mostra dedicada à difusão do cinema de expressão francesa circula por dez cidades : Lisboa, Almada, Oeiras, Coimbra, Porto, Évora, Viseu, Faro, Lagos e Funchal.

No programa de 2022, serão apresentados antestreias nacionais e filmes inéditos; um documentário programado em parceria com a ACID; o tradicional programa infantojuvenil; filmes que ganham uma nova oportunidade para serem vistos no grande ecrã; uma secção inédita dedicada à gastronomia francesa e encontros com cineastas.

Em parceria com a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, será ainda apresentada uma retrospetiva do trabalho do cineasta Louis Malle (1932-1995).

A Festa do Cinema Francês é organizada pela produtora Jangada, apoiada pela Embaixada de França e o Institut français du Portugal, em parceria com a rede das Alliances Française em Portugal.

Este ano, a Festa vai ser ainda mais especial, pois integra a programação da Temporada Portugal-França 2022, numa celebração dos históricos laços de amizade que unem ambos os países.

AS ANTESTREIAS

Um total de 13 filmes integrarão a seção de antestreias, numa seleção que circula pela comédia, o drama, o thriller e o filme histórico. Em destaque: Toda Gente Gosta de Jeanne(filme de abertura em Lisboa), de Céline Devaux, cuja ação se desenrola em Lisboa; Irmão e Irmã de Arnaud Desplechin, um drama profundo sobre relações fraternais; ou ainda Uma Bela Manhã de Mia Hansen-Løve, protagonizado por Léa Seydoux que assume o papel de uma jovem mãe confrontando ao agravamento da saúde mental do seu pai.

Palavra especial ainda para Simone – A viagem do Século de Olivier Dahan, retrato épico da política francesa Simone Veil, que abalou a sua época por defender uma mensagem humanista e feminista de arrebatadora atualidade.

A projeção do filme será seguida de um debate sobre a atualidade das suas lutas com as escritoras, Leila Slimani, Sofia Marion e a fotógrafa Micheline Pelletier.

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FILMES INÉDITOS

Onze filmes vão ser, pela primeira vez, exibidos em Portugal, numa secção dedicada a filmes, cuja distribuição em sala ainda não está assegurada no país.

Entre eles, O Inocente de Louis Garrel (filme de encerramento em Lisboa), Madeleine Collins, um drama sobre a traição conjugal de Antoine Barraud; mas também A Brigada, de Louis-Julien Petit, com Audrey Lamy e François Cluzet nos principais papéis; Os Gostos e as Cores de Michel Leclerc com Rebecca Marder, Félix Moati; e À Espera de Bojangles de Regis Roinsard com Virginie Efira e Romain.

Nesta secção vai ainda ser apresentado o filme Encontro de François Manceaux, coproduzido pela portuguesa Maria & Mayer, assim como o documentário Mama Djombo Todo Poderoso de Sylvain Prudhomme e Philippe Béziat, sobre o cantor guineense Malan Mané, outrora uma estrela da banda Super Mama Djombo, que vive no anonimato de um lar de imigrantes em Montreuil.

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Durante o Festival de Cannes, a ACID (Associação para a Distribuição de Cinema Independente) dá visibilidade a realizadores, cujos trabalhos têm escassa distribuição. É nesse sentido que a Festa exibe o documentário Atlantic Bar de Fanny Molins.

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