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Livros – Estreias do mês de março de 2025

 

Os Grandes Erros da II Guerra Mundial de Jean Lopez e Olivier Wieviorka

Em Os Grandes Erros da II Guerra Mundial, uma equipa de historiadores analisa as catastróficas decisões militares e políticas que determinaram o rumo dos acontecimentos nos anos 1939- -1945.
A II Guerra Mundial durou cerca de seis longos anos – algo que se ficou a dever não só à utilização de extraordinários recursos bélicos pelas duas alianças em combate, o que impossibilitava a destruição do inimigo numa única campanha –, como também à estrepitosa galeria de erros cometidos por ambas as partes durante o conflito.
Desconstruindo vários mitos que ainda hoje persistem e apresentando dados menos conhecidos, mas fundamentais, para a compreensão histórica da conflagração, Jean Lopez e Olivier Wieviorka oferecem-nos um panorama crítico das oportunidades perdidas que poderiam ter mudado o curso e a duração da guerra, bem como as principais razões que as motivaram – da falta de informação a essa perene subestimação das forças do adversário.

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Os filhos do mar alto de Virginia Tangvald

Virginia nasceu no mar alto, a bordo de um veleiro construído pelo navegador Peter Tangvald. Este navegador era o seu pai, mas ela apenas viria a conhecê-lo através dos livros que ele publicou e das reportagens que protagonizou: Virginia era ainda bebé quando a sua mãe fugiu do marido e daquele barco a que chamavam casa. O lendário aventureiro norueguês viveria os seus dias vogando as ondas e desafiando convenções. Casou-se sete vezes e perdeu misteriosamente duas mulheres. Até que ele próprio morreu num naufrágio.
Volvidas décadas sobre a morte do pai e impelida pela ânsia de conhecer a sua herança, Virginia decidiu empreender a viagem de uma vida: navegando por entre os enigmas de uma história de liberdade, errância e perda, vai reunindo peças espalhadas pelos quatro oceanos.

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As viagens da Arte de Jacques Rancière

O que dizem as instalações e as performances de arte contemporânea sobre o museu e a rua, a realidade e a ficção, a arte e a política? Jacques Rancière, teórico das fronteiras e dos cruzamentos disciplinares, reflecte sobre os limites e as transgressões da arte, numa viagem pelos fundamentos do pensamento estético até ao movimento que leva a arte para fora de si mesma. AS VIAGENS DA ARTE passam pela arquitectura, quando esta quer construir um novo mundo sensível, pela música, quando aspira à linguagem universal, pela tentativa de identificar arte e vida na época da Revolução Soviética, e pela diluição entre arte e política que caracteriza as práticas contemporâneas. Na ambiguidade das suas fronteiras, a arte opõe-se à ordem que separa territórios e desliga o possível do impossível. Como trabalho estético de experimentação humana, permite-nos vislumbrar novas formas, indissociavelmente artísticas e políticas, de comunidade.

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Tudo isto é Sarah de Pauline Delabroy-Allard

Numa festa de fim de ano em Paris, duas mulheres conhecem-se. Uma é professora, mãe solteira, e sacode a rotina com uma relação passageira. A outra é violinista, excêntrica, caprichosa, com uma beleza fora do comum e uma joie de vivre contagiante, e entra na vida da professora como entrou na festa: ofegante, luminosa, falando e rindo demasiado. É Sarah.
Sucedem-se encontros improvisados, almoços, concertos, teatro, cinema, o idílio da primavera em Paris ao som de Beethoven. Contra todas as expectativas, brota entre ambas uma paixão avassaladora, uma voragem que ora acelera ora distende as horas. É um caso de amour fou, uma tempestade que tudo arrasta, uma obsessão que tudo consome, até que uma inflexão leva a história de Sarah e da amante ao acorde final.

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As coisas de Georges Perec

Paris, anos 60. Sylvie e Jérôme, um jovem casal que trabalha para agências de publicidade, vivem, ironicamente, obcecados em adquirir coisas, os objectos de um desejo engendrado pela sociedade que servem. A frustração surge quando a felicidade que lhes acena nos jornais e nas montras parisienses — a Terra Prometida dos divãs de veludo, das finas porcelanas e roupas caras — choca cruelmente com as exigências da vida real. AS COISAS (Prémio Renaudot, 1965), romance de estreia de Georges Perec, que se tornou um clássico da literatura contemporânea, retrata o fascínio que tralha de toda a espécie exerce sobre o comum mortal, soterrando-o no consumismo em que estaremos atolados até ao fim dos tempos.

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Chéri seguido de O fim de Chéri de Colette

Léa de Lonval, madura e elegante, dedica os últimos seis anos da sua carreira de cortesã de fartos rendimentos a Fred Peloux, um jovem mal saído da adolescência, mimado e excecionalmente bonito, a quem chama de Chéri. Ambos apaixonam-se, mas, ao silenciarem os seus sentimentos, afirmam a inevitabilidade do seu fim. Após a mãe de Chéri anunciar que encontrou uma noiva mais adequada para o seu filho, estes decidem terminar a relação, sem se aperceberem de que o amor, tal como eles, não é imune ao tempo.
Anos depois, Chéri encontra o seu mundo profundamente alterado pela Primeira Guerra Mundial. Perdidos por entre as memórias do passado, Chéri e Léa são obrigados a confrontar as mudanças que uma década forçou nas suas vidas e nas suas aparências.
A brilhante tradução de José Saramago traz-nos Colette, uma das mais célebres e controversas autoras da literatura francesa, com duas obras-primas que retratam temas eternos: a relação entre o poder e o amor e a irremediável tragédia do envelhecimento.

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Querida Tia de Valérie Perrin

Colette era uma mulher sem história. Mas não há pessoas sem história… Agnès recebe um telefonema e julga que se enganaram: a polícia diz-lhe que Colette, a sua querida tia, acaba de morrer. Mas como é possível, se o funeral aconteceu há três anos? Será um engano, certamente, mas ela terá de regressar a Borgonha, lugar que há tanto tempo deixou para trás, para perceber o que realmente aconteceu. Aquela mulher, que Agnès não sabe se é ou não a sua tia, deixou um conjunto de coisas ao seu cuidado: notas com os últimos desejos e um conjunto de cassetes áudio. A sobrinha de Colette sempre vira a tia como uma mulher sem história, alguém que passara pela vida sem deixar marcas, mas, agora, prepara-se para compreender o que nunca devemos esquecer: na verdade, não há pessoas sem história, e a de Colette tem tanto, tanto para contar. Podem as palavras, escritas ou ditas, ter o poder de mudar o nosso presente e, mais, dar-nos outro passado? Juntando o destino e as vidas de várias mulheres, de forma tocante e surpreendente, Valérie Perrin regressa com um romance que reflete o mais humano e profundo de todos nós.

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